sexta-feira, 23 de julho de 2010

São Paulo irá inaugurar um novo pólo tecnológico em 2011

Cinco empresas já estão em negociação para se instalar no complexo, segundo secretário de Estado de Desenvolvimento paulista.

Localizado no bairro do Jaguaré (zona oeste da capital), o governo estadual de SP já iniciou a construção do Parque Tecnológico de São Paulo. O pólo, com previsão para entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2011 poderá atrair até 250 empresas de TI.

Ainda dentro do pólo, há um terreno de 46 mil metro quadrados, que está em licitação e pode ser cedido à iniciativa privada para a construção de um prédio com capacidade para 200 empresas. No começo, o Parque terá capacidade para 50 delas e será dividido em 3 blocos. Dois desses blocos terão uma incubadora com empresas de TI, inclusive uma área voltada para o desenvolvimento de produtos para deficientes físicos, e o outro bloco será um auditório para 158 lugares.

Cinco empresas já estão em negociação para se instalar no pólo, mas elas estão sendo mantidas em sigilo, devido a concorrência com outros estados. Elas terão incentivo fiscal, que está presente na lei estadual Pró-Parques, que fornecerá créditos a partir do ICMS. Inicialmente serão criados 500 novos empregos diretos.

Mesmo o Brasil já possuindo pólos em Santa Catarina, no Rio de Janeiro, Pernambuco e também em São Paulo, este novo será especial, pois terá um mesmo espaço para estudantes, funcionários e professores da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesquisas Energéticas (Ipen), Instituto Butantã e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) criando uma capacidade de conhecimento infinita, assim como é na Coréia do Sul, um dos países mais avançados nesse quesito no mundo.

O Parque Tecnológico de São Paulo receberá investimentos de R$ 10,6 milhões e ficará nas redondezas da avenida Engenheiro Biliings. Mesmo com a previsão de ínicio das operações em 2011, há grandes esforços para que a conclusão da primeira etapa termine até dezembro deste ano. Este investimento será muito bom para o estado, pois além de criar empregos, e gerar mais renda provavelmente algumas tecnologias poderão ser barateadas.

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